20 dicas para reduzir sua conta de energia elétrica

20 dicas para reduzir o valor da sua conta de energia

A energia elétrica se tornou uma das grandes necessidades da vida moderna, apesar de nossos antepassados terem vivido sem essa facilidade, hoje a falta de energia causa diferentes e grandes transtornos, o que torna o investimento consciente no seu consumo energético algo muito importante para sua família, seu bolso e o planeta.

Nos últimos anos, todos nós estamos com a mesma impressão: de que a cada vez mais a conta de luz está mais cara. E essa é uma sensação totalmente verdadeira. Por isso selecionamos algumas dicas e informações para lhe ajudar a economizar energia em seu lar.

Acompanhe!

1. Tarifa Branca

O que não é medido, não pode ser controlado. A primeira coisa importante sobre economizar na cobrança de energia elétrica é entender como o consumo de sua energia é cobrada.

Primeiramente, você é cobrado pelo seu consumo de energia em um determinado tempo, o quilowatt-hora (kWh). Acontece que hoje, o momento onde você consome essa energia faz grande diferença na cobrança.

A tarifa de cobrança da maioria das unidades consumidoras é a convencional, acontece que em 2018 a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), criou uma nova modalidade tarifária, para quem desejar mudar sair da tarifa convencional, a Tarifa Branca, uma tarifa diferenciada em que o valor que as pessoas pagam depende do horário em que a energia é consumida.

O valor da cobrança se baseia em três períodos de consumo. O primeiro é o de ponta ou de pico, na faixa das 18h30 até as 20h, devido à alta demanda, o sistema gerador de energia precisa trabalhar mais, o que torna o custo de produção maior, diminuindo 1 hora antes e depois da faixa de pico, temos faixa intermediária e fora destes horários, o período fora de ponta.

Isso quer dizer que em unidades consumidoras cuja grande parte do consumo de energia elétrica seja nos períodos fora de ponta, conseguem uma redução de aproximadamente 15%, em relação a tarifa convencional. Mas em um consumo mal dimensionado se optar pela tarifa branca, sua conta pode aumentar em 20%.


2. Bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias foram elaboradas por meio da Resolução Normativa n.º 547 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a qual estabeleceu que, desde 2015, o seu uso fosse direcionado não só à advertência dos consumidores em relação aos custos atuais de geração de energia elétrica, mas também para impulsionar a redução de gastos.

Elas são aplicadas quando há um maior custo de geração, de acordo com as condições de geração, baixo volume de água nos reservatórios por exemplo, aparecendo nas faturas de energia elétrica.

De acordo com a ANEEL, atualmente, existem três tipos de bandeiras tarifárias:

Bandeira verde – Não há acréscimos na tarifa de energia elétrica, uma vez que existem condições propícias para a geração energética.

Bandeira amarela – Há acréscimos na tarifa de energia, visto que as condições de geração são menos favoráveis.

Bandeira vermelha (patamar 1) – As condições de geração são desfavoráveis, havendo a introdução intensa de fontes geradoras adicionais à matriz energética.

Bandeira vermelha (patamar 2)  – As condições de geração são muito desfavoráveis, havendo também uma forte introdução de fontes geradoras adicionais à matriz energética.

3. O que não é medido não é controlado.

Diversas vezes, ao recebermos uma conta de luz muito alta, às vezes, não compreendemos as propriedades relativas a ela, atentando-se apenas ao valor total. No entanto, é fundamental entendermos as cobranças, bandeiras tarifárias e demais impostos quando se deseja diminuir os gastos.

É importante identificar como você consome sua energia.

Em relação às cobranças, existem diferentes tipos, que variam para cada grupo e subgrupo de consumidores de energia elétrica. Esses grupos são classificados de acordo com a quantidade de consumo de cada um.

Lembre-se todas as cobranças de transmissão, impostos, tarifas, entre outros, irão incidir sobre o seu consumo, quando você consome menos, todos esses percentuais diminuem proporcionalmente.

4. Apague as luzes

“Luz que se apaga, é luz que não se paga”, já diz o ditado. Pode parecer óbvio, mas apagar luzes acesas desnecessariamente faz a diferença no fim do mês. Um jeito prático e simples de se lembrar e educar quem compartilha os ambientes com você é colocar adesivos ou plaquinhas espalhadas pelos interruptores de casa com mensagens educativas para chamar a atenção e ajudar a criar o hábito.

5. Instale sensores de luz

Os sensores de luz permitem que as luzes se apaguem automaticamente quando não há ninguém no ambiente. Esse é um investimento que vale a pena e contribui muito para a economia de energia, especialmente para áreas de passagem, escadas e corredores.

6. Aposte nas lâmpadas corretas

Trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes é uma atitude muito eficaz para economizar energia. Os modelos LED são ainda melhores, por serem recicláveis e não oferecerem problemas que envolvem o mercúrio das fluorescentes.

6. Abuse da iluminação natural

O sol é seu melhor amigo, então abuse dele abrindo as cortinas e as janelas e ocupando os espaços abertos, como jardins e varandas, para trabalhar, ler ou passar o tempo.

7. Busque formas de se beneficiar da ventilação natural

A ventilação natural, quando utilizada de forma inteligente, pode auxiliar a reduzir o valor da conta de luz. Quando falamos sobre isso, é importante não se preocupar somente com as entradas de ar, mas também, com as saídas.

Tudo para que o ambiente não fique abafado e não seja necessário gastar mais energia com ventilação forçada e ar-condicionado, por exemplo. Por isso, vale investir em quebra de paredes para tornar os ambientes mais amplos e unificados, e favorecer a entrada e saída do ar.

8. Considere e estude a possibilidade do isolamento térmico

Para reduzir a influência do clima externo, o isolamento térmico pode ser uma ferramenta muito eficiente e de custo-benefício vantajoso. Para isso, é necessário utilizar tintas específicas, materiais de preenchimento e telhas especiais, além de usar plantas no exterior da estrutura.

9. Prefira paredes de cores claras

Evite pintar paredes e tetos com cores escuras, porque elas refletem menos luz, exigindo lâmpadas mais potentes que, consequentemente, consomem mais energia.

10. Desconecte da tomada os aparelhos fora de uso

Muitos eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, como televisores, carregadores de celular e notebooks, consomem energia mesmo quando estão desligados se estiverem plugados à tomada, principalmente os que ficam com alguma luz acessar. Por isso, o ideal é desconectar tudo quando não se estiver usando.

11. Prefira aparelhos econômicos

Ao adquirir ou trocar produtos eletrônicos, opte pelos que possuem o selo de eficiência energética do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e, entre eles, aqueles que consomem menos eletricidade. No caso de produtos importados, opte pelos que possuem o selo Energy Star.

12. Tome cuidado com o chuveiro elétrico

O banho quente é um dos principais vilões de quem precisa economizar energia elétrica, pois chuveiros elétricos costumam ser os maiores consumidores elétricos nas residências.

Isso porque o aquecimento de água corresponde a cerca de 20% da energia elétrica consumida. Mas, lembre-se que essa porcentagem varia dependendo da temperatura local.

Assim, vale a pena verificar a possibilidade da instalação de chuveiros a gás ou solares na residência e nos prédios.

Se isso não for possível, vale a máxima de reduzir o tempo de banho – o que também contribuirá para o menor consumo d’água, feche o chuveiro ao se ensaboar para diminuir o tempo que o equipamento fica ligado.

Dito isto, também evite banhos muito quentes, pois você gasta mais energia para esquentar a água.

13. Fique de olho na geladeira

Você sabia que a geladeira corresponde a cerca de 30% da energia gasta em uma residência tradicional?

Dessa forma, uma maneira de contribuir para a economia de energia é colocando o aparelho em um local ventilado da sua casa. Então, não deixe esse aparelho em locais muito fechados.

Evite colocar fogão e geladeira muito próximos, muitas pessoas talvez não sabem, mas se o fogão e geladeira estiverem muito próximos, um pode interferir no consumo de energia do outro. Isso acontece devido à diferença de temperaturas entre os dois aparelhos.

Então, se a sua cozinha não for um local bem arejado, pense em outro cômodo da casa para posicionar esse item.

Temos o costume de deixar a porta da geladeira aberta para pegar os ingredientes do almoço, abastecê-la com novos itens e por aí vai.

Evite que a porta fique aberta por muito tempo e não coloque alimentos muito quentes em seu interior.

Outro segredo valioso é manter a geladeira limpa e em bom estado de conservação.

Cheque a borracha de vedação da geladeira, uma geladeira bem vedada é sinônimo de economia para o seu bolso, quando a borracha desse aparelho não está em bom estado, o frio pode vazar para o exterior. Por conta disso, é exigido um maior gasto de energia para manter a geladeira funcionando.

Lembre-se de não forrar as grades, já que isso dificulta a circulação de ar. Fique de olho, também, nas saídas de ar do congelador, que devem estar livres, sem comprometer a circulação dele.

Regule a intensidade de refrigeração de acordo com o volume de alimentos guardados na geladeira e também de acordo com o período do ano.

Por fim, caso se ausente da residência por muito tempo, é recomendado esvaziar a geladeira e deixá-la desligada.

14. Opte por um aparelho de ar-condicionado inteligente

Na hora de adquirir o seu aparelho, dê preferência aos modelos que contam com a tecnologia Inverter, que reduz o consumo de energia quando detecta que o cômodo precisa de menos refrigeração ou aquecimento.

Faça um uso mais eficiente do ar-condicionado, dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente e evite instalar o aparelho em áreas que fiquem expostas de maneira contínua ao sol.

Mantenha a temperatura entre 21° e 25°C evitando frio excessivo, que leva a mais gasto de energia e deixe janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando, de forma que não entre ar no ambiente.

Não esqueça de limpar regularmente os filtros do aparelho, garanta que as manutenções sejam feitas com a regularidade certa e da forma adequada, pois a sujeira dificulta o trabalho de produção do ar frio e a dispersão do ar quente.

15. Lavando e engomando

Cerca de 7% dos gastos de energia elétrica correspondem ao uso de ferro elétrico.

Acumular roupas na hora de usar o ferro de passar ou a máquina de lavar é um mito, o aumento do consumo se torna irrelevante para o seu dia a dia, pois lavar e passar aos poucos pode ser menos estressante devido à menor quantidade de peças, mas não exagere, pois são equipamentos que consome muita energia.

Na máquina de lavar, tente aproveitar o máximo de quilos que sua máquina permite, pois dessa forma, você obtém todo o aproveitamento de um clico de lavagem, tanto na energia, quanto na água utilizada.

Quanto ao ferro de engomar, por questão de economia, escolha os menores, com dimensão de chapa pequena e sempre que possível use no modo seco. Em ferros a vapor, quanto mais vapor aplicado, maior o consumo.

Comece a passar as roupas, dos tecidos mais delicados para os mais grossos, usando da temperatura mais baixa para a mais alta.

Desligue o ferro da tomada quando for necessária uma pausa na atividade de passar para realizar outra tarefa. Gasta menos energia, liga-lo novamente do que mantê-lo ligado o tempo todo.

16. Evite usar vários equipamentos ao mesmo tempo

Quanto mais aparelhos ligados ao mesmo tempo, principalmente os de alto consumo, onde usam serpentinas para criar calor (ferro de engomar, chuveiro elétrico, fornos elétricos, etc) exigem muito de sua rede elétrica, fazendo com que passe mais energia pelos fios, gerando resistência e fazendo com que eles esquentem, perdendo parte da energia em forma de calor, podendo sobrecarregar o sistema e provocar incêndios nos pontos mais quentes.

17. Corte o hábito de dormir com a TV ligada

Esse é um tipo de hábito que prejudica muito quando a intenção é economizar na conta de luz.

Logo, corte o hábito de dormir com a TV ligada e utilize a função de timer para que o aparelho desligue automaticamente após um tempo. Dessa forma, você verá muito em breve os resultados da economia de energia na sua conta.

18. Mantenha a fiação de sua casa moderna

Fios e cabos elétricos tem uma vida útil longa, sendo estimada em 30 anos dentro das condições normais de operação, mas medida que o condutor é exposto a situações ambientais e/ou de uso extremas, a vida útil pode cair drasticamente.

Fiações antigas tendem a serem mais resistentes à passagem de energia, gastando essa energia na forma de calor.

Um dos primeiros sintomas de que está na hora de trocar os condutores da sua residência é o aumento fora do padrão no consumo de energia elétrica e o desarme anormal dos disjuntores, esse último causado por eventuais curtos circuitos.

Isso também gera o perigo de incêndios, pois sistemas antigos podem se tornar mal dimensionados para a quantidade de uso atual.

Consulte um eletricista profissional a cada 5 anos para verificar seu sistema elétrico.

19. Peça uma revisão quando a conta de luz vem muito alta

É possível pedir revisão, caso tenha notado erros em relação aos valores que estão sendo cobrados. No entanto, antes disso, é necessário avaliar a sua conta, conferindo períodos de cobrança, taxas e demais informações.

Em alguns casos, o técnico responsável pela leitura, pode ter se enganado, o medidor pode estar com defeito ou sem você notar, alguém pode ser feito um “gato”, uma ligação clandestina, em sua rede elétrica e estar roubando sua energia.

Identificando o erro, entre em contato com a empresa ou concessionária de energia responsável, formalizando uma reclamação – e sempre anotando o número do protocolo.

Ter as contas dos meses anteriores e o número do medidor também pode ajudar nesse processo.

Em certas circunstâncias, alguns consumidores não conseguem solucionar essa questão diretamente com a concessionária. Para isso, deve-se levar o caso ao Procon.

20. Produza sua própria energia

Uma solução para evitar a altas contas de energia elétrica é a geração de sua própria energia por meio de micro e minigeradores alimentados, que utilizam fontes renováveis de energia e permitem aos consumidores a produção de sua demanda de consumo elétrico, podendo reduzir o valor da conta de luz consideravelmente.

De todas as tecnologias de autoconsumo, a que mais se expande no Brasil, atualmente, é a energia solar fotovoltaica, que pode contribuir para a economia de diversos habitantes. Nesse sentido, é possível garantir segurança e estabilidade no controle sobre o valor de sua conta.

Nas residências, a instalação de um sistema solar garante autonomia energética, redução de até 95% na conta de luz e uma fonte ilimitada de energia por até 30 anos, com retorno financeiro e baixa necessidade de manutenção. O investimento inicial em um sistema solar é recuperado em até quatro anos, em média, gerando créditos energéticos com a distribuidora, em casos de não utilização de toda a energia produzida.

Por isso, a energia solar é considerada, no mundo todo, uma fonte de energia renovável muito promissora para combater a crise climática e os impactos da poluição por combustíveis fósseis no planeta.


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